A Prefeitura de Feira de Santana lançou, nesta quinta-feira (21), o projeto Inova Feira Contra a Dengue, que aposta no uso de tecnologias para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Saúde e foi apresentada pelo prefeito José Ronaldo e pelo secretário de Saúde do município, Rodrigo Matos.
O projeto utiliza bicicletas elétricas e armadilhas inteligentes — como a Pneutrap, Vectrack e In2care — para ajudar em três frentes principais: coleta de dados sobre a infestação, controle da população do mosquito e diagnóstico de doenças.
“Esses equipamentos tecnológicos têm apresentado ótimos resultados e vão nos ajudar a continuar avançando nessa luta incansável contra o mosquito, que tanto prejudica a saúde da população. Essa parceria com o Ministério da Saúde é essencial para aprimorar nossas ações de combate à dengue”, destacou o prefeito José Ronaldo.
Ao todo, 20 profissionais foram contratados com apoio do Ministério da Saúde. Destes, 18 atuarão diretamente em campo, instalando as armadilhas, e os outros dois serão responsáveis pela supervisão do trabalho.
A superintendente do Ministério da Saúde na Bahia, Ana Maria Rebouças, reforçou o compromisso da pasta com o município. “O Ministério dará todo o suporte necessário para que Feira de Santana possa utilizar essas novas tecnologias. Parabenizo o secretário Rodrigo pela iniciativa, e esperamos que o projeto seja executado plenamente para reduzir os índices de infestação”, afirmou.
O secretário de Saúde, Rodrigo Matos, ressaltou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e da união de esforços no combate à dengue. “Este é um projeto inovador, que vai integrar novas tecnologias ao trabalho dos agentes de saúde. Com o uso da inteligência artificial e bicicletas elétricas, esperamos reduzir significativamente a população de mosquitos na cidade”, disse.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, entre janeiro e julho deste ano, foram notificados 16.319 casos de dengue, com 6.909 confirmações, sendo 1.137 com sinais de alarme e 34 casos graves. Uma pessoa morreu em decorrência da doença.
No mesmo período do ano passado, foram 1.761 notificações, com 145 casos confirmados, dos quais 32 apresentaram sinais de alarme e um foi considerado grave.
Foto: Jorge Magalhães
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