A equipe de transição da prefeita eleita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), apresentou nesta segunda-feira (30) um relatório alarmante sobre o estado crítico da gestão municipal. O documento revela um cenário de colapso nos serviços públicos e nas finanças, com atrasos de pagamentos, sucateamento das estruturas públicas e uma dívida acumulada que ultrapassa R$ 719 milhões.
Débora criticou duramente a atual prefeita, Moema Gramacho (PT), e destacou o impacto negativo sobre a população. “Lauro de Freitas está abandonada. Serviços essenciais estão paralisados, fornecedores sem pagamento, e o povo, que deveria ser prioridade, está desassistido. Minha missão será dar um choque de gestão para transformar esse caos em resultados que respeitem o cidadão”, afirmou Débora, reforçando o compromisso com uma gestão mais eficiente a partir de janeiro de 2025.
Entre os principais problemas identificados estão atrasos de seis meses no pagamento de fornecedores essenciais, como o consórcio de limpeza urbana, além de contratos paralisados, como o de manutenção das vias. Na saúde, 80% dos recursos estão comprometidos com a folha de pagamento, enquanto a rede credenciada e aluguéis de unidades enfrentam atrasos. O Centro de Reabilitação opera sem equipe mínima.
Nas finanças, a situação é ainda mais grave. O déficit orçamentário acumulado chega a R$ 100 milhões em quatro anos, com 70% da receita líquida consumida pela folha de pagamento, deixando a prefeitura em irregularidade financeira e sem condições de captar novos recursos.
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