A APLB Feira voltou a denunciar a falta de professores na Rede Municipal de Ensino de Feira de Santana. Desta vez, o problema atinge diretamente as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), responsáveis pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) de alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento e altas habilidades.
Segundo o sindicato, professores que atuavam nas salas de recursos estão sendo remanejados para turmas regulares, cumprindo 20 horas em sala de aula comum — o que tem resultado no fechamento de turnos inteiros do atendimento especializado. “Crianças que precisam desse acompanhamento estão ficando sem o suporte garantido por lei”, alertou a APLB em nota.
Durante reunião com a Secretaria Municipal de Educação, realizada nesta segunda-feira (13), a diretoria da APLB cobrou a contratação imediata de novos professores e voltou a defender a realização de concurso público. A entidade afirma que a falta de docentes, cuidadores e auxiliares tem sido pauta constante em audiências judiciais.
Além do impacto nas salas de recursos, o sindicato aponta que professores contratados via REDA e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também enfrentam prejuízos, como a ausência da reserva de um terço da carga horária prevista em lei.
A APLB informou que vai encaminhar denúncia formal ao Ministério Público do Estado da Bahia e exige uma resposta imediata do Governo Municipal e da Secretaria de Educação.


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