O vereador Ismael Bastos (PL) denunciou, durante a sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (6), que professores de um anexo da escola estadual de tempo integral instalado dentro da Case Juiz Mello Mattos estão sendo obrigados a contribuir mensalmente com R$ 25 para a compra de materiais escolares. A denúncia foi baseada em prints de conversas de WhatsApp, nos quais os educadores, “chateados e sentindo-se pressionados”, relatam que a cobrança, embora considerada “voluntária”, gera receio de represálias caso o valor não seja pago.
Ismael Bastos destacou a gravidade da situação e afirmou que tal cobrança não deveria ocorrer, considerando que não faltam recursos para a educação. “Essa cobrança não é aceitável, pois há dinheiro suficiente para garantir a educação de qualidade”, declarou o vereador.
Por outro lado, o vereador Professor Ivamberg (PT) expressou dúvida sobre a veracidade da denúncia, mas concordou que uma investigação deve ser feita para apurar os fatos. Ivamberg explicou que tanto a Secretaria Estadual de Educação, quanto as unidades prisionais recebem os recursos necessários para o funcionamento das escolas. Ele também lembrou que o Programa Nacional de Alimentação Escolar repassa valores por aluno, e que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), com o complemento do Estado, fornece recursos para a compra dos materiais escolares.
“Não acredito que um diretor tenha feito essa cobrança, pois existem verbas específicas para esses gastos. É preciso investigar e esclarecer a situação, pois os diretores prestam contas de todo o recurso que administram”, afirmou o vereador, ressaltando a importância de uma apuração minuciosa.
Foto: Divulgação/Fundac
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