A possibilidade de construir uma nova sede para a Câmara Municipal de Feira de Santana voltou ao debate. Segundo o presidente da Casa, vereador Marcos Lima (União Brasil), o projeto pode avançar caso o Governo Municipal ou Estadual disponibilize um terreno para a obra.
Durante sessão ordinária desta semana, Marcos Lima destacou que a atual estrutura é insuficiente para atender a população e as demandas legislativas. Ele defendeu a necessidade de um prédio mais amplo, com gabinetes adequados, espaços para comissões permanentes, galeria maior e estacionamento.
O presidente também informou que a reforma do prédio anexo, onde funcionam os gabinetes, segue paralisada por falta de recursos.
“Queremos retomar a obra no próximo ano, mas também precisamos pensar no futuro. Feira cresceu e a Câmara não pode continuar tão limitada. Essa discussão é para os próximos dois ou três anos”, afirmou.
A proposta recebeu opiniões distintas entre os vereadores.
O vereador Pastor Valdemir (PP) concordou com a necessidade de planejamento antecipado. “Não é o momento de construir, mas é hora de discutir com responsabilidade”, disse.
Para Lu de Ronny (PV), uma nova sede beneficiaria vereadores e população, já que parte dos parlamentares tem atendido eleitores no plenário devido à falta de espaço no anexo.
Já José Carneiro Rocha (União) apontou que a prioridade deve ser concluir a reforma já iniciada, evitando novos compromissos. Silvio Dias (PT) reforçou a cautela, destacando que os prédios passaram por investimentos recentes e que é necessário avaliar o custo-benefício da proposta.
Durante o debate, Ron do Povo (PP) sugeriu que, caso a Câmara seja transferida, o prédio atual possa ser destinado a serviços sociais, como um centro de atendimento para crianças autistas, além de abrigar secretarias municipais com atendimento direto à população.


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